Neurônio criativo
“Você tem algum trabalho de Papai Noel?”
Dilma Rousseff, ao ouvir de Fernando Haddad o pedido de autorização para deixar o Ministério da Educação antes do Natal, insinuando que o Terror dos Estudantes deve aproveitar a campanha eleitoral para engordar algumas arrobas, ficar com a silhueta de Cândido Vaccarezza e sobreviver como Papai Noel depois da derrota na disputa da prefeitura de São Paulo.
Motel da República
“Assumo o compromisso de lutar pelos direitos de vocês, como um militante e senador, até porque estou ministro, mas como tá caindo ministro toda hora, não posso assumir o compromisso pelo cargo.”
Garibaldi Alves, ministro da Previdência, na cerimônia de abertura da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, comunicando à nação que a intensa rotatitivade transformou a Esplanada dos Ministérios numa espécie de Motel da República.
Madre desprendida
“É assistir o injusto debate de alguns idiotas sobre uma das maiores obras de amor e benemerência ao Maranhão que eu fiz: doar ao povo do Maranhão um patrimônio, como o que outros presidentes venderam, do meu valioso arquivo de mais de um milhão de documentos, 3 000 peças de museu de obras de arte e uma biblioteca de mais de 30 000 livros, muitos raríssimos, que acumulei ao longo de minha vida. E o fiz grandeza, amor e desprendimento.”
José Sarney, em texto publicado em seu blog, informando que seu amor ao Maranhão ainda vai deixar a Famiglia na miséria.
“É vontade da presidente debater a proposta. Não há recuo do governo no debate deste tema.”
Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara dos Deputados, confessando que o “controle social da mídia” é mais que um projeto de governo; é vício.
A hora é agora
“Eu não tenho consultoria de imagem nem estou atrás de repaginar imagem. Eu não tenho mais tempo. Eu não tenho futuro, eu tenho passado”.
José Sarney, presidente do Senado, sem explicar por que não deixa o Brasil em paz no presente.
Tudo explicado
“Não queremos controlar ninguém. Queremos mais participação, para que a população também possa produzir essa informação. Não há uma palavra em nossas resoluções que aponte na direção do controle.”
Rui Falcão, presidente do PT, explicando que o “controle social da mídia” não vai controlar ninguém que esteja de acordo com o governo.
Boa ideia
“Deveria ser assim: se a Justiça não julgar o pedido de direito de resposta em 30 dias, ele fica automaticamente aprovado.”
José Dirceu, ao defender num seminário do PT o “controle social da mídia”, apresentando uma ideia que, estendida a bandidos federais, faria com que a coisa fosse assim: se a Justiça não julgar um chefe de quadrilha em 30 dias, ele fica automaticamente engaiolado.
Mais um
“Quem me ligou foi o ministro Gilberto Carvalho, dizendo que eu ficasse tranquilo, que a presidenta da República conhece todo o trâmite, que por ela não tem problema nenhum.”
Mário Negromonte, sobre as maracutaias no Ministério das Cidades, explorada pelo PP, explicando que, graças a Carlos Lupi, a presidente Dilma Rousseff descobriu que nenhum ministro é normal.
O bloco dos sujos
“Quero cumprimentar os valentes blogueiros sujos, como são eles chamados pelos inimigos. São os blogueiros sujos que nos ajudam na democratização da comunicação.”
Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara dos Deputados, no seminário organizado pelo partido para discutir a “democratização dos meios de comunicação”, novo codinome da censura à imprensa, ensinando que blog bom é blog sujo.
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