Grande figura
“Quem conhece Lupi sabe que é uma pessoa de muito coração.”
Gilberto Carvalho, caixa-preta do PT, lembrando que Carlos Lupi fez questão de dividir os cofres do Ministério do Trabalho com os colegas do Comando do PDT.
Querida presidenta
“Grande presidente, que trabalha muito pelos paulistas, por todos os Estados e pelo Brasil.”
Geraldo Alckmin, no encontro com Dilma Rousseff solicitado por governadores do PSDB decididos a beijar-lhe a mão pessoalmente, em sinal de gratidão pelo aumento do limite de endividamento dos Estados, já se arrependendo por ter tropeçado na vogal e esquecido de chamar a chefe de ‘presidenta’.
“Alagoas está com saudades da senhora.”
Teotônio Vilela, governador tucano de Alagoas.
“Tenho visto que isso se reproduz em todos os Estados, a boa relação com o governo federal, relação republicana, harmoniosa e eu agradeço a todos os ministros e em particular à presidenta pela cordialidade com que tem nos tratado.”
Beto Richa, governador tucano do Paraná.
Prova de culpa
“Era tudo uma patacoada de derrotados”.
José Dirceu, na festa dos 53 anos de Agnelo Queiroz, caprichando na frase que, feita para absolver o aniversariante, já foi anexada às provas de que o governador do Distrito Federal é culpado.
Honra ao mérito
“A verdade começa a ser agora restabelecida”.
Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, ao saber que vai ficando conhecido nacionalmente como “José Roberto Arruda do PT” e “Herdeiro Moral de Joaquim Roriz”.
Peixe pequeno
“A Câmara não é lugar para tratar de briga local.”
Eduardo Cunha, deputado do PMDB de Rio de Janeiro, ensinando que a Câmara não tem motivos para ouvir o governador Agnelo Queiroz porque a Casa dos Horrores foi feita para inocentar chefes de quadrilha que agem também fora das fronteiras do Distrito Federal.
Dinheiro na caçapa
“Só se for a bola sete, que é a bola da vitória.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, ao lhe perguntarem se era a bola da vez, reiterando que se considera vitorioso na luta contra a moral, os bons costumes e os cofres públicos.
Conta tudo, Lupi!
“Se tem ladrão na política? Tem em todas as categorias, inclusive no jornalismo brasileiro. Temos que ir fundo nesta discussão”.
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, durante a homenagem que lhe prestou a Assembleia Legislativa do Rio, entusiasmando o Brasil que presta com a ameaça de confessar tudo e contar tudo o que sabe sobre a turma do pântano, incluídos os blogueiros estatizados e os vigaristas da imprensa chapa-branca.
A debandada dos orixás
“Nada de mau vai nos acontecer. Tenho 49 orixás que me acompanham”.
Carlos Lupi, ministro do Trabalho, ao saber que o avião apresentava problemas durante a viagem altamente suspeita feita em dezembro de 2009, dois anos antes da debandada dos orixás.
Segue o forró
“Com todo respeito ao ex-presidente e à presidente Dilma Rousseff, não há acordo para retirar a candidatura de Chalita”.
Michel Temer, ao confirmar (por enquanto) a candidatura de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo, informando que o PMDB e o PT ainda não chegaram a um acordo sobre o contrato de aluguel que vai reger as eleições de 2012.
Rugas na alma
“O Lupi, nos governos Lula e Dilma, sempre foi quem puxou o governo para o lado do povo. Se estão o atacando desse jeito, é por suas qualidades. Estamos com ele até o fim desta batalha porque vamos vencer”.
Lindbergh Farias, senador do PT do Rio, ao discursar na homenagem prestada pela Assembleia Legislativa fluminense ao ainda ministro Carlos Lupi, consolidando-se no posto de mascote do Clube dos Cafajestes, mostrando que quer ser José Sarney quando crescer e candidatando-se ao troféu Casal Verão em parceria com Ideli Salvatti.
Palavra do Mestre
“São Paulo é um exemplo a ser seguido, em nome da unidade.”
Rui Falcão, presidente do PT, agachado há mais de 10 anos, sobre o cancelamento das prévias na capital paulista, ensinando que, na novilíngua companheira, “unidade” quer dizer “ordem de Lula”.
Osso duro
“Não trabalho com ninguém corrupto.”
Carlos Lupi, ministro do Trabalho, avisando que deixou de conversar com seus botões e de trocar ideias com o travesseiro.
Cidade em perigo (5)
“O ex-presidente vê com bons olhos e tem visto essa possibilidade no horizonte”.
Marco Maia, presidente da Câmara, avisando que, para vingar-se das derrotas sofridas em São Paulo desde 1982, Lula pretende castigar os moradores da capital, ainda convalescendo dos quatro anos de Marta Suplicy, com a dupla Fernando Haddad-Gabriel Chalita.
Piada pronta
“O Enem só vai me ajudar”.
Fernando Haddad, ministro da Educação, pronto para perder a eleição para prefeito de São Paulo e ganhar um concurso de humorismo.
Bom diagnóstico
“O senhor está acima do peso, sua resposta sobre a questão da bala mostra que está estressado e nervoso. O senhor pode ter um AVC.”
Paulo Rubem Santiago, deputado do PDT de Pernambuco, comunicando a Carlos Lupi que o ainda ministro pode ir desta para pior antes de conseguir erradicar o Ministério do Trabalho.
A ameaça do candidato
“Vários programas importantes, várias iniciativas do governo federal não chegaram à cidade. Isso coloca São Paulo em desvantagem”.
Fernando Haddad, Terror dos Estudantes e Demolidor do Enem, informando que pretende eleger-se prefeito para fazer em São Paulo o que foi feito na Casa Civil e nos ministérios do Esporte, da Agricultura, do Turismo, dos Transportes, do Trabalho e da Educação, fora o resto.
Muita mão e pouco cérebro
“Ora, um campus militarizado, certamente, é extremamente daninho ao cumprimento das finalidades que são necessárias à construção de uma sociedade em que imperem a igualdade e a justiça.”
Trecho do artigo publicado na Folha por Paulo Arantes, Marcus Orione Gonçalves Correia e Jorge Luiz Souto Maior, professores da Universidade de São Paulo, sobre a presença da PM no campus, desfraldando a seis mãos a bandeira com o dístico MENOS POLÍCIA E MAIS MACONHA.
Planalto afrodisíaco
“Envio uma mensagem de ânimo, força e afeto ao companheiro Orlando Silva”.
José Dirceu, ainda em liberdade, no encontro da Juventude do PT em Brasília, sem esclarecer se é namoro, amizade ou, como demonstrou a declaração de amor a Dilma Rousseff feita por Carlos Lupi, outra prova contundente de que o primeiro escalão se tornou, desde 2003, incontrolavelmente afrodisíaco.
“Nossa luta tem que remontar o passado. Nas duas vezes em que houve lutas moralistas contra a corrupção deu no Jânio e no Collor, um renunciou e o outro sofreu impeachment."
Ex-deputado e ex-ministro petista, réu no processo do mensalão, ao criticar os movimentos de combate à corrupção no país e defender o governo federal das denúncias de corrupção.
Só um detalhe
“Ele não entrou nesse detalhe”.
Giovanni Queiroz, líder do PDT na Câmara, sobre a nota em que Carlos Lupi tenta justificar a viagem altamente suspeita feita em dezembro de 2009, ensinando que o companheiro apaixonado por Dilma Rousseff esqueceu de explicar o que Adair Meira fazia a bordo porque é um mero detalhe o fato de o passageiro ser também o dono do jatinho e da ONG envolvida nas maracutaias do Ministério do Trabalho.
Me engana que eu gosto (2.765)
“É inadmissível que nós tenhamos uma vinculação das atividades públicas com o partido”.
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, em junho deste ano, ao exonerar da Subprefeitura da Freguesia do Ó um servidor flagrado quando usava dependências do órgão público para coletar assinaturas de apoio à criação do PSD.
“Como as apurações da corregedoria não identificaram uso partidário da máquina pública, ele foi reconduzido ao cargo”.
Nota da Coordenadoria das Subprefeituras, divulgada para informar que o mesmo servidor acaba de ser reconduzido ao emprego e logo vai ganhar um cargo na direção do PSD.
Homem de palavra
“Qualquer situação que envolva qualquer ministro em que existam denúncias ou indícios de crimes será sempre investigada. Não estou falando só deste caso, falo de qualquer caso.”
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, explicando que as denúncias contra o ministro Carlos Lupi serão investigadas com o rigor, a isenção, o zelo, o patriotismo e a seriedade exibidos pelo governo na apuração das maracutais envolvendo os ex-ministros Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais e Orlando Silva, fora o resto.
Culpa no cartório
“Não é o momento de discutir a substituição de Lupi. Se ele saísse neste momento, admitiria que as denúncias têm fundamento. Denúncias desgastam o partido.”
Vieira da Cunha, secretário de Relações Internacionais do PDT, confessando que Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais e Orlando Silva foram demitidos porque todos tinham culpa no cartório.
Tchau, drogado!
“Você sabia que os CAPs-AD fecham às 18h? Você chega para o drogado e fala: ‘Drogado, são 18h. Tchau, drogado, volta amanhã!”
Dilma Rousseff, em conversa com um ministro, mostrando que nos Centros de Atenção Psicossocial Antidrogas do governo Dilma Rousseff os dependentes de drogas recebem o mesmo tratamento gentil dispensado aos pacientes do Sírio-Libanês.
Faz sentido
“Ô, Ideli, você, o Gilberto e a Gleisi não podem falar sobre economia. Vocês estão me entendendo? Aqui no palácio ninguém fala de economia! Sobre esse assunto, só fala o Mantega!”
Dilma Rousseff, comunicando aos três ministros acampados no Palácio do Planalto que, já que ninguém no governo entende de economia, resolveu deixar Guido Mantega falando bobagens sozinho.
Candidato em campanha
“Enchi meu saco! Até a Rocinha tem solução, só o MinC não?”
“O MinC é tão insignificante que nem escândalos colam> 200 milhões nao foram aplicados este ano> Ministra vai pra Buenos Aires no feriado…”
“Eu não quero ser ministro por que sei que sou incompetente pra isso! Ana não sabe!”
“Dilma, acabe logo com o Ministerio da Cultura! Assuma que vc não da a menor bola pra Cultura, assim como todo o PT!”
José de Abreu, ator e candidato a ministro da Cultura, mostrando pelo Twitter, neste domingo, que a campanha contra Ana de Hollanda vai inspirar-se no estilo porrada & pontapé instituído por Dilma Rousseff.
Nada a acrescentar
“Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula.”
Nem, chefão do tráfico na Rocinha desde 2006, em entrevista concedida a Ruth de Aquino, da revista Época, pouco antes de ser preso no Rio.
Clube dos corruptos
“Esses canalhas e caluniadores tentam atingir o Agnelo, mas o objetivo é atingir o PT.”
Rui Falcão, presidente do PT, na abertura do Congresso da Juventude do partido, explicando que é crime exigir cadeia para companheiros corruptos porque a coisa acaba colocando em perigo a quadrilha inteira.
Velório interminável
“Precisamos ouvir da boca do ministro e a versão do PDT do Maranhão. Precisamos fechar todas as explicações para que não paire nenhum tipo de dúvida.”
André Figueiredo, presidente interino do PDT, explicando que só vai acreditar no que aparece nos vídeos e fotos que documentam o passeio aéreo de Carlos Lupi pelo Maranhão, financiado pelo ongueiro amigo Adair Meira, se o criminoso confessar o crime e os companheiros de partido endossarem a confissão.
A prova que faltava
“Palavra de um governador de estado já é, por si, uma prova”.
Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, envolvido até o pescoço em maracutaias com lobistas amigos, explicando que sua palavra merece o mesmo respeito dispensado ao que dizem, por exemplo, José Roberto Arruda e Joaquim Roriz.
Complemento salarial
“O ministério não remunera seus servidores no mesmo nível de uma multinacional.”
Aldo Rebelo, ministro do Esporte, explicando para que servem os convênios com ONGs de estimação.
Cabeça quente
“Nossa luta tem que remontar o passado. Nas duas vezes em que houve lutas moralistas contra a corrupção deu no Jânio e no Collor, um renunciou e o outro sofreu impeachment.”
José Dirceu, ainda em liberdade, sem explicar se Jânio Quadros e Fernando Collor perderam o emprego porque eram corruptos ou porque lutaram contra a corrupção, mostrando que o cérebro está meio dilma com a aproximação do julgamento do mensalão pelo Supremo.
Um dia depois do outro (9)
“Eu não tenho nenhuma relação, nenhuma, absolutamente nenhuma com seu Adair. Não sei onde ele mora, nunca andei em aeronave pessoal nem dele nem de ninguém.”
Carlos Lupi, ministro do Trabalho, em depoimento na Câmara dos Deputados na semana passada.
“Eu viajei com o ministro num trecho, isso eu confirmo”.
Adair Meira, dono de três ONGs favorecidas por contratos milionários com o Ministério do Trabalho, nesta segunda-feira, depois da divulgação das imagens da dupla passeando de avião no Maranhão.
Petróleo & molecagem
“Estão fazendo bullying com o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.”
Jutahy Júnior, deputado do PSDB da Bahia, sobre a redistribuição dos royalties do petróleo.
Agenda folgada
“Não tenho dor de cabeça. Pressão, nunca sofri.”
Jorge Hage, ministro da Controladoria-Geral da União, revelando que um pai-da-pátria encarregado de apurar casos de corrupção no governo federal jamais será afetado por algum tipo de stress.
Um dia depois do outro (10)
“Eu não tenho nenhuma relação, nenhuma, absolutamente nenhuma com… Como é que é o nome? Seu Adair. Adair.”
Carlos Lupi, em depoimento na Câmara na semana passada, com cara de quem nunca ouvira falar em Adair Meira, dono de três ONGs favorecidas por contratos milionários com o Ministério do Trabalho e companheiro de viagem.
“
Nunca neguei que o conheço, não disse isso.”
Carlos Lupi, em depoimento no Senado nesta quinta-feira, com cara de quem nunca imaginou que apareceria em vídeos e fotos ao lado do amigo, sócio e financiador de passeios aéreos pelo interior do Maranhão.
Caso de polícia
“Não se sabe quem pagou o avião. O presidente da ONG Pró-Cerrado disse que não foi ele. Nesse aspecto, a pessoas mais indicada para dar explicações é o ministro. Esse equívoco tem que ser esclarecido, e ele vai esclarecer.”
André Figueiredo, presidente em exercício do PDT, nesta quarta-feira.
“Quem tem de explicar o pagamento dessa aeronave não sou eu.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, durante a audiência desta quinta-feira, confirmando que só vai saber de onde saiu o dinheiro se a polícia entrar na história.
Mesma coisa
“É mais fácil as pessoas conhecerem a gente do que a gente conhecer as pessoas. Você conhece seus dez milhões de eleitores?”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, ao explicar a Eduardo Suplicy por que não conseguiu lembrar-se do amigo empresário Adair Meira, ensinando que guardar na memória 10 companheiros de viagem é tão complicado quanto decorar o nome e o sobrenome de 10 milhões de eleitores.
Amnésia epidêmica
“Às vezes todos nós, pessoas públicas, não reconhecemos de pronto todas as pessoas. É natural que Vossa Excelência tenha esquecido um nome, e acho que hoje é importante esse esclarecimento, e acredito que já o tenha feito à presidente Dilma Rousseff.”
Eduardo Suplicy, senador do PT de São Paulo, durante a apresentação do ministro Carlos Lupi, garantindo que não é o único.
Pode piorar
“Isso é ruim”.
Carlos Lupi, ao topar com fotos, vídeos e testemunhas da viagem pelo interior do Maranhão que não aconteceu.
A ciência da ladroagem
“Se o ministro tivesse um mínimo de instrução e qualificação, não passaríamos isso que estamos passando no ministério.”
Adair Meira, dono da ONG Pró-Cerrado e companheiro de voo do ministro Carlos Lupi, ensinando que a corrupção, no Brasil Maravilha que Lula e Dilma inventaram, é uma ciência que exige muito estudo, amplos conhecimentos técnicos e sólida formação imoral.
Comparsa magoado
“Queria contestar essa história do ministro. Eu queria dizer claramente que o ministro está equivocado ou está sem memória. Acho que essas palavras bastam por enquanto: ele está equivocado ou sem memória.”
Adair Meira, dono de três ONGs favorecidas por contratos milionários com o Ministério do Trabalho, ao saber que o ministro Carlos Lupi, no depoimento na Câmara, não conseguiu lembrar sequer o prenome do velho parceiro de maracutaias.
Naufrágio festivo
“O ministro sabe que está fazendo e tem nossa solidariedade. Ele está animado.”
Manoel Dias, secretário-geral do PDT, confirmando que o ministro Carlos Lupi está eufórico com a ideia de pilotar o primeiro naufrágio da história estimulado e aplaudido pelos tripulantes do navio pirata.
Deserto do Brasil
“Não mentem todo o dia aí? Tanto governador, executivo… Não mentem todo dia? E ele vai ser cassado porque mentiu? Mentiu o quê? Ele disse que foi lá e pegou um avião que era da campanha do companheiro Jackson Lago. É isso. Se for por causa de mentira, não fica ninguém.”
Manoel Dias, secretário-geral do PDT, sobre o ministro Carlos Lupi, ao endossar a tese segundo o país iria parecer um deserto se todos os mentirosos saíssem de cena ao mesmo tempo, fingindo ignorar que continuarão existindo milhões de brasileiros dispostos a enquadrar os assassinos da verdade.
Vida dura
“É uma saia justa!”
Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, encarregado de apoiar o ministro Carlos Lupi na audiência marcada para esta quinta-feira, revelando que até a turma da Casa do Espanto acha que mentira tem limite.
Perna curta
“Os deslocamentos realizados dentro do Estado do Maranhão para agendas, parte em veículos de filiados, e parte em aviões de pequeno porte, tipo Sêneca, foram de responsabilidade do Diretório Regional do PDT do Maranhão, do Ex-Governador Jackson Lago, e do Deputado Federal Weverton Rocha. A medida foi tomada para evitar que dinheiro público fosse utilizado nesta agenda.”
Nota oficial do PDT divulgada na semana passada.
“Eu não posso afirmar, mas só foi uma diária na sexta-feira. Bom, eu tenho que pegar os detalhes depois e a gente apresentar, porque não posso afirmar uma coisa sem ter informação. Se estiver irregular, devolvo.”
Carlos Lupi, nesta quinta-feira no Senado nesta quinta-feira.
“O ministro recebeu entre os dias 10 a 14 de dezembro de 2009, para ir ao Maranhão, três diárias e meia.”
Kátia Abreu, senadora a caminho do PSD, minutos depois de mais um espetacular acesso de amnésia de Lupi, que revidou com um estrepitoso silêncio.
Trauma tem preço
“Pode ser um trauma de quem saiu demitido por telefone, o que talvez seja a forma mais grave de sair menor, salvo sair por corrupção.”
Cristovam Buarque, senador do PDT do Distrito Federal, durante o depoimento de Carlos Lupi, informando que, embora traumatizado por ter sido despejado por telefone do Ministério da Educação, continua a apoiar o governo Lula-Dilma com o mesmo entusiasmo dos demais integrantes da base alugada.
Piada pronta
“Insisto: hoje só falo sobre o Caged”.
Carlos Lupi, nesta sexta-feira, capturado pelo comentarista Fernando ao reiterar que não trataria de outros assuntos além do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, sem saber que, em inglês, caged também quer dizer “enjaulado”.
Coisa do Caged
“Hoje eu só falo sobre Caged”.
Carlos Lupi, nesta sexta-feira, na entrevista convocada para apresentar uma procissão de números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, o Caged, confirmando que, no Ministério do Trabalho do PDT, até as siglas têm nome de comparsa.
Uma semana depois da outra
“Não sei onde ele mora.”
Carlos Lupi, na semana passada, sobre o empresário e companheiro de viagem Adair Meira, dono de uma ONG com contratos milionário com o ministério do Trabalho.
“Ele esteve na minha casa. Jantou comigo, meus filhos e lideranças do PDT. Eu fui o garçom.”
Adair Meira, dono da ONG Pró-Cerrado, nesta quinta-feira.
Caso perdido
“É outra tentativa de golpe das elites contra os interesses populares”.
José Dirceu, chefe da quadrilha do mensalão, sobre as maracutaias em que se meteu o companheiro e colega de ofício Carlos Lupi, ensinando que as elites golpistas não param de inventar histórias para impedir que o povo brasileiro concretize o velho sonho de ser roubado dia e noite por ministros gatunos.
Culpa do avô
“Estou tomando todo o cuidado para segurar o meu sangue italiano.”
Carlos Lupi, garantindo que não faria o que fez se fosse descendente de búlgaros.
Quase iguais
“É muito difícil esse processo de memorização.”
Carlos Lupi, durante o depoimento no Senado, ensinando que a única diferença entre os desmemoriados e os mentirosos é que só os integrantes da segunda categoria podem chefiar o Ministério do Trabalho.
Raciocínio rápido
“Precisamos pensar se não é hora do PDT apear-se do governo.”
Cristovam Buarque, senador do PDT do Distrito Federal, começando a desconfiar que um partido representado no ministério por um Carlos Lupi não deve estar bem no retrato.
Homem no espaço
“Eu quero saber do que estou sendo acusado.”
Carlos Lupi, no Senado, confessando que não lê jornais nem revistas, não vê televisão e não ouve rádio há 20 dias.
O repouso do guerreiro
“E quando estiver muito cansado dessa guerra vai repousar no seu refúgio que não é uma mansão em Angra dos Reis, nem uma fazenda em Goiás, sequer uma casa em Búzios, e sim um pequeno sítio em Magé. Que corrupto é esse? Que País é esse?”
Angela Rocha, mulher de Carlos Lupi, em texto publicado no site do PDT, mostrando-se convencida de que, quando terminar a guerra contra a moral, os bons costumes e os cofres públicos, o marido vai descansar longe da cadeia.
Espetáculo do crescimento
“No primeiro governo do Lula, o Zé Dirceu já queria essa trempe aí de PT com PMDB, com cimento de fisiologia. E o Lula resistiu. Eu testemunhei isso. Depois da crise do mensalão ele resolveu ceder.”
Ciro Gomes, em entrevista à Folha, informando que o que chama de “ajuntamento de assaltantes” vai muito além das fronteiras do PMDB.
Vida dura
“Não é um auxílio-terno, mas um plus a mais ao salário do parlamentar. O agente público tem que ser bem remunerado. Nos outros poderes também há auxílios. Por que o Legislativo não pode ter?”
José Bittencourt, deputado do PSD de São Paulo, explicando que os representantes do povo paulista precisam do auxílio-paletó de 40 mil reais por ano porque é impossível vestir-se adequadamente só com o dinheiro da venda de emendas.
Tradição ameaçada
“Há coisas muito imorais em outras instituições do país, que não no Legislativo. Não há nada de errado no pagamento dessa gratificação.”
Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, indignado com a suspensão da verba de 40 mil reais que cada deputado recebe por ano para comprar paletós, peça indispensável a todo criminoso de colarinho branco, revelando que os parlamentares acham que não fica bem assaltar cofres públicos com o uniforme incompleto.
Sinceridade é isso
“Agnelo Queiroz apoiou a quebra de sigilo do inquérito e encara com naturalidade as medidas do Ministério Público Federal e do Superior Tribunal de Justiça.”
Trecho da nota da assessoria do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, informando que o chefe reconhece que deve ser tratado como bandido.
Tremendo bode
“A reitoria traz coturnos, controles e revistas, rasantes de helicópteros, que rasgam o pensamento e a escuta (que atenção resiste à rotação das hélices?), e bombas; logo virão cães… Insiste em ações de respostas e sequelas imprevisíveis. Já se tem os vultos cauta e justamente encapuzados dos nossos estudantes contra a reitoria ditatorial e policialesca.”
Trecho do artigo publicado na Folha desta sexta-feira sobre as arruaças promovidas por baderneiros da USP, redigido em dilmês erudito e assinado pelos professores Francisco Alambert, Francisco de Oliveira, Jorge Grespan, Lincoln Secco, Luiz Renato Martins e Marcos Soares, garantindo que, conforme a dose, os efeitos vão muito além da aparição de cobras e lagartos na parede ou de rasantes de esquadrilhas formadas por morcegos invisíveis.
Chegou quem faltava
“O presidente Lula sair de São Bernardo, descer em Brasília, fazer reunião com Sarney e tal para tratar de temas da coisa, diminui a personalidade da Presidência da República. No telefone tudo bem, é uma colaboração sempre bem-vinda.”
Ciro Gomes, em entrevista à Folha, recomendando a Lula que exerça o terceiro mandato presidencial por telefone.
A serviço da nação
“Ajudamos a eleger a presidente, ganhamos juntos a eleição. Esse governo também é nosso e devemos permanecer.”
Salvador Zimbaldi, deputado do PDT de São Paulo, sobre as bandalheiras de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho, explicando que não se pode punir a quadrilha inteira pelo que fez um quadrilheiro.
O amor constrói
“Depois da audiência no Senado, entendo que o partido não está mais dividido. E a maioria apoia a permanência de Lupi. Eu mesmo estava em dúvida, mas, depois dos esclarecimentos prestados pelo ministro, não vejo nada que desabone sua conduta ou comprometa sua estada no ministério.”
Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, revelando que, depois da constatação de que é verdadeiro o sentimento que une Carlos Lupi e Dilma Rousseff, nada justifica a separação do casal.
Como é que é?
“Por que não propor a mudança do teor ermo e rural do campus por sua urbanização efetiva, o aumento de cursos noturnos etc.?”
Trecho do artigo publicado na Folha desta sexta-feira sobre as arruaças promovidas por baderneiros da USP, redigido em dilmês erudito e assinado pelos professores Francisco Alambert, Francisco de Oliveira, Jorge Grespan, Lincoln Secco, Luiz Renato Martins e Marcos Soares, aparentemente propondo a ocupação dos espaços da Cidade Universitária por conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida e por acampamentos do MST.
Coração volúvel
“Meu amor, unanimidade, só Jesus Cristo.”
Carlos Lupi, uma semana depois da declaração de amor a Dilma Rousseff, reforçando a suspeita de que o galã de bolerão diz isso para todas.
Rufião de cabaré
“Foi crime ter falhado na hora do nome?!”
Carlos Lupi, fazendo de conta que ignora a diferença entre crime, cretinice, cinismo e ideia de jerico.
Esse é do ramo
“Eu ajudei a vender jornal. Agora continuo ajudando, né?”
Carlos Lupi, ex-jornaleiro, ainda ministro do Trabalho e futuro dirigente da Associação das ONGs Dependentes dos Cofres Públicos, ensinando que a circulação dos jornais costuma aumentar quando aparece um tremendo caso de polícia.
Campanha na cadeia
“Ânimo tucanada! Vamos para a peleja, partir para a campanha, enriquecer o debate, disputar com garra a eleição do ano que vem em São Paulo! A gente atravessa o reveillon com candidato a prefeito, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Já eles, com quatro pré-prefeituráveis que vão disputar uma prévia no início do ano que vem (se ela for mantida).”
José Dirceu, em seu blog, fingindo ter esquecido que se o Supremo Tribunal Federal cumprir o seu dever no julgamento do processo do mensalão, previsto para o primeiro semestre, tanto o chefe da quadrilha quanto o resto do bando vão fazer campanha na cadeia.
Altíssimo risco
“Há efetivamente uma preocupação de antecipar este movimento para que eu fique mais disponível para conversar com os militantes, com os outros partidos. É uma preocupação minha também.”
Fernando Haddad, confirmando que o PT ver longe do Ministério da Educação o candidato a prefeito de Lula antes que o Terror dos Estudantes acabe de vez com o Enem.
Informação é tudo
“Não acredito que Lupi vá sair. Nem vi a presidente falar em reforma.”
Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, depois de um encontro com Antonio Palocci na Casa Civil e antes de uma audiência com Orlando Silva no Ministério do Esporte.
Sabujice cansa
“Estou de saco cheio.”
Gilberto Carvalho, caixa-preta do PT, pensando em aposentar-se como vassalo depois de 40 anos de sabujice antes que o vento mude de direção e o camburão apareça.
Matusalém da imprensa
“A liberdade de imprensa não garante que a imprensa é boa, só garante que a imprensa é livre”.
Franklin Martins, ministro aposentado e candidato a chefe do serviço de censura, em artigo no jornal O Tempo, impresso em 1848 mas colocado à venda só nesta semana, e só na banca do companheiro Carlos Lupi.
Sinais trocados
“A minha relação com o Planalto está ótima. Essa fumaça é vocês que fazem.”
Ana de Hollanda, ministra da Cultura, achando que está com o emprego garantido porque, ultimamente, Dilma Rousseff deu de chamá-la de “minha querida” e “minha filha”.
Campanha animada
“Foi uma decisão do Lula. Ninguém tinha tido essa ideia brilhante.”
Marta Suplicy, que desistiu de perder a eleição para a prefeitura de São Paulo por ordem de Lula, esbanjando entusiasmo com a ideia de virar cabo eleitoral de Fernando Enem Haddad.
Elegância & boas maneiras
“Considero inoportuno e constrangedor falar na sucessão do Lupi.”
Vieira da Cunha, deputado do PDT do Rio Grande do Sul, pronto para assumir o cargo de ministro do Trabalho, ensinando que é preciso respeitar o morto pelo menos durante o velório.
Ah, bom!
“Não foi uma troca de favores. Arrumamos todas as logísticas, com os prefeitos das cidades visitadas, do PSDB e do DEM também. O ministro foi levar política pública para jovens pobres.”
Weverton Rocha, deputado do PDT ex-assessor especial do Ministério do Trabalho, explicando que Carlos Lupi aproveitava as viagens patrocinadas por donos de ONGs para distribuir políticas públicas, de graça, entre os jovens pobres do Maranhão.