Dilmês erudito
“É uma oscilação conjuntural”.
Dilma Rousseff, em visita ao Rio Grande do Sul, sobre a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos, ensinando que “oscilação conjuntural”, em dilmês erudito, é o mesmo que soco no fígado, em língua de gente.
“Se tivessem roubado banco, era assaltante roubando banco. Mas como é assaltante roubando o Bolsa Família, é o Bolsa Família que tem problema. Estamos acostumamos a tomar bordoada e eles sabem que temos casco de tartaruga, somos teimosos e estamos no caminho certo”.
Lula, nesta quinta-feira, durante a 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil, sobre os desvios de dinheiro destinado ao maior programa oficial de compra de voto do mundo, fingindo ignorar que os assaltantes são filiados ao PT e a partidos da base alugada.
“Ele almoçou comigo no Palácio do Alvorada. Conversamos muito. É sempre agradável e proveitoso conversar com o meu amigo Lula”
Dilma Rousseff, em seu twitter, depois de um almoço que teve como sobremesa uma reunião eleitoral de cinco horas comandada sem pudor pelo ex-presidente dentro do Palácio do Planalto, internada por Celso Arnaldo ao garantir que ela e Lula continuam apenas bons amigos.
“Tinha a impressão que este evento estava proibido para a imprensa porque um assunto desta magnitude mereceu menos atenção do que qualquer assunto mais banal do noticiário”.
Lula, nesta quinta-feira, durante a discurseira na 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil, ensinando que os jornalistas devem tratar de assuntos em vez de importuná-lo com perguntas sobre o escândalo que protagonizou ao lado da segunda-dama Rosemary Noronha.
“Se hoje é o Dia das Crianças, ontem eu disse que criança, o Dia da Criança é o dia da mãe, do pai, dos professores. Mas também é o dia dos animais: sempre que você olha uma criança há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante”.
Dilma Rousseff, em discurso hoje na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, internada por Celso Arnaldo ao comprovar que em dilmês — único idioleto falado por um chefe de estado em todo o planeta – é sempre dia de superar os limites da estupidez humana.
“Temos leque de alianças muito sólido. Mesmo com a saída do PSB, parte importante do PSB não acompanhou a saída. Uma militância representativa ficou no governo, como é o caso do governador Cid Gomes”.
Aloizio Mercadante, ministro da Educação, fingindo ignorar que Cid Gomes já está no PROS para jurar que a missa negra ocorrida nesta sexta-feira no Palácio da Alvorada, que juntou o Herói da Rendição a Lula, Dilma Rousseff, Rui Falcão, João Santana e Franklin Martins, foi convocada porque o chefe-supremo da seita queria celebrar com seus sacerdotes o insucesso da aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos.
“O governo não se preocupa com campanha. Quem se preocupa com isso é partido”.
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, ainda atordoado com o soco no fígado desferido a quatro mãos por Eduardo Campos e Marina Silva.
“A gente tem que olhar para a qualidade do governo, é nisso que a gente está trabalhando, que é a prioridade da presidente e é por isso que ela é só beijos”.
Aloizio Mercadante, ministro da Educação, informando que, como sempre segue a chefe, também está numa fase de grandes beijos.
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